PROJETO UniCom UFSC/UDESC/IFSC

14/05/2025 15:44

UNI-COM –  Total

 1. APRESENTAÇÃO

 O  UNI-CON – Total , tem como finalidade desenvolver, junto as comunidades identificadas no estudo  “Olhares dos Distritos Sobre a Cidade”, realizado pelo Fórum de Governança EcoSocial de Bens Comuns de Florianópolis – ECOAR e o “Observatório de Inovação Social de Florianópolis – OBISF, um projeto pra o encontro de soluções das  urgências” apresentadas no diagnóstico realizado e destacadas no citado estudo. Fica se entendendo aqui  “urgências”, como necessidades as serem atendidas.

Esse projeto, recebeu o nome UNI-CON – Total, por estar envolvendo a universidade, no caso a Universidade do Estado de de Santa Catarina – UDESC a Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC e Instituto Federal de Santa Catarina – IFSC e diversas comunidade, que serão citadas abaixo.  O Total, se junta ao nome para representar o enfoque que este projeto está procurando  para o seu desenvolvimento, no sentido de encontrar solução para todas das “urgências” que forem apresentadas, espera-se, que as soluções, para estas, possam estar em três planos, aquelas que tão logo sejam conhecidas, onde as soluções possam ser imediatamente encontradas, as que necessitem de algum estudo para aproximação e assim logo poderão ser atendidas e as que necessitarão encaminhamentos para encontrar a solução.

Dentre os 18 distritos de Florianópolis, 10 tiveram maior concentração nesse estudo, pelo ECOAR, são:  Campeche, Coqueiros, Lagoa da Conceição, Pântano do Sul, Ratones, Ribeirão da Ilha, Rio Vermelho, Sede, Trindade e Maciço  do Morro da Cruz – Morros.

Ao longo do tratamento para conhecimento das comunidades, foram mostradas por estas, as  “urgências” que mais se destacavam, percebidas  como importantes para a qualidade de vida nestes espaços, assim como as potencialidades que poderiam colaborar nesse processo.

  1. DESENVOLVIMENTO

Considerando:

  • que cada comunidade apresentou um conjunto de “urgências que para serem encontrados caminhos que as atendam, se transformando em soluções, irão envolver a necessidade do tratamento de muitas informações, junto as comunidades, com as associações, assim como também junto a diversas instituições públicas;
  • e também que este projeto por estar junto as áreas de extensão da UDESC, UFSC e IFSC, vai aproveitar a oportunidade para agregar estudantes em diversos momentos, mas especialmente em dois onde terá estudantes de dos diversos centros das universidades e do instituto, para em duas semanas diferentes se juntarem as comunidades para conhecerem o projeto, as localidades e poderem também colaborar com o projeto;

foi pensada a seguinte estrutura para o desenvolvimento do UNI-CON – Total .

Foram as comunidades participantes distribuídas e 4 grupos, chamados de GRUPOS EXECUTORES – GE

GE – 1 –  SEDE – TRINDADE – COQUEIROS;

GE – 2 – RIO VERMELHO, LAGOA e CAMPECHE;

GE – 3 – RIBEIRÃO DA ILHA, RATONES E PÂNTANO DO SUL.;

GE – 4 – MORROS

Cada GE, terá um Coordenador Executivo – CE.

As comunidade de cada GE terão, cada uma, para apoio ao respectivo CE um Executivo Comunitário – EC

Os CE’s, terão uma equipe constituída por até 12 pessoas, sendo 6 estudantes e 6 membros da comunidade com disponibilidade de até 6 horas por semana.

A coordenação geral, está sendo estruturada para acontecer com 3 pessoas, duas, chamados Coordenador(a) Master,  que estarão diretamente envolvidas com os processos de construção das soluções que estarão sendo permanentemente buscadas, em todos GE’s , constituindo a COORDENAÇÃO MASTER – CM e uma para estruturar e operar a SECRETARA DE APOIO A EXECUÇÃO – SAE.

 3. DESENHO DO PROJETO

 O projeto UNI-CON – Total está apresentado em 5 momentos.

O primeiro momento –  M1, inicio dos trabalhos e desenvolvimento , com duração de aproximadamente 45dias. Será o  momento para melhor identificação dos problemas (reavaliação das demandas), estruturação da forma de operação com as comunidades, esboço de soluções e preparação da chegada dos estudantes para a primeira semana com estudantes.

O segundo momento – M2, primeira semana com estudantes, duração de 1 semana, neste período os estudantes poderão fazer coleta de dados, para serem utilizados no M -3, e assim também conhecendo as comunidades.

O terceiro momento – M3, será a continuação do desenvolvimento e preparação da segunda semana com estudantes, e colagem das demandas, agora melhor conhecidas, com projetos existentes nas áreas de extens.ão das três instituições envolvidas,  terá uma duração de 60 dias;  

 O quarto momento – M – 4, será a segunda semana com estudantes, que poderão participar de processos de implantação de soluções que possam estar sendo encaminhadas e de processos de encaminhamento para soluções que exijam processos mais longos para a realização da solução

O quinto momento – M – 5, também chamado de acabamentoserá o maior momento, podendo ser completado até o décimo mês a partir do inicio do projeto e será utilizado, como o nome diz, para acabar os processos de finalizações  em desenvolvimento ou já encaminhadas.

 M1—-à45 DIAS

M2– PRIMEIRA SEMANA – 06 – 12 DE ABRIL

M3à60 DIAS

M4 – SEGUNDA SEMANA – 08 – 14 DE JUNHO

M5 – ACABAMENTO-à 6 MESES

 

  1. CONTEÚDOS DOS GRUPOS

 Conteúdos temáticos prioritários dos distritos:

GE – !

SEDE / TRINDADE / COQUEIROS

SEDE : falta d’água, ñ espaço publico, gestão meio ambiente;

TRINDADE: congestionamentos, transporte coletivo, ñ espaço público;

COQUEIROS: má conservação vias publicas, poluição da águas, saneamento;

GE – 2

RIO VERMELHO / LAGOA DA CONCEIÇÃO / CAMPECHE

RIO VERMELHO: mobilidade urbana, saneamento, educação;

LAGOA DA CONCEIÇÃO: saneamento, falta de regras, saneamento, mobilidade urbana;

CAMPECHE: saneamento, ciclovias, falta de regras;

GE – 3

RIBEIRÃO DA ILHA / RATONES / PÂNTANO DO SUL

RIBEIRÃO DA ILHA: saneamento, revitalização de rodovias, falta de regras;

RATONES: descuido com animais, áreas de lazer, saneamento básico;

PÂNTANO DO SUL: saneamento básico, degradação ambiental, construções irregulares.

GE – 4

MORROS (duas comunidades)

MORROS: economia solidária, turismo, formação, segurança;

5 – TRATAMENTO  TRANSVERSAL;

Recomenda-se que todos os grupos tratem as seguintes questões:

1 – Saúde no Trabalho;

2 – Aspectos da Sustentabilidade Ambiental;

3 – Violência Urbana

6 – GRUPO NECESSÁRIO A GESTÃO E A DINÂMICA DO PROJETO

 2 – COORDENADOR(A) MASTER

4 – COORDENADORES(AS) EXECUTIVOS

12 – EXECUTIVOS DISTRITAIS

1 – SECRETÁRIA(O) DE APOIO A EXECUÇÃO

 Estamos, para fins de maior agilidade no processo, de maior velocidade de realização, para encontrar uma redução das distâncias, juntando a cada Grupo Executivo 2 estudantes e 2 membros da comunidade, que terão funções definidas sempre com os Coordenadores Executivos e a Coordenação Master. Assim serão também necessários, 24 estudantes e 24 membros da comunidade.

Demanda Ribeirão da Ilha

04/05/2025 23:52

FÓRUM DE GOVERNANÇA ECOSSOCIAL DOS BENS COMUNS DE FLORIANÓPOLIS – FÓRUM ECOAR

Distrito do Ribeirão da Ilha – Comunidades

Alto Ribeirão, Freguesia Nsa. Sra. da Lapa, Costeira do Ribeirão, Caiacangua, Tapera da Barra do Sul, Caieira da Barra do Sul e Naufragados.

Demandas

 

Demandas

Especificações

Disciplinas/Cursos/Instituições

Formação em uso de ferramentas digitais para agilizar  comunicação nas comunidades e registros documentais.
  • Reuniões e lives on-line
  • Edição de vídeos
  • Gravação e transcrição de vídeos e áudios
  • Modelo de Gerenciamento de Projetos de Comunicação Comunitária
  • Elaboração de material infográfico – posts/flyers, cards
  • Instagram
  • WhatsApp business
  • Formulários/ cadastros/ abaixo assinados
  • Assinatura digital
Jornalismo
Cinema
Design gráfico
História
Tecnologia da Informação
Formação em Direito Público e Gestão Participativa para membros das comunidades
  • A Estatuto das Cidades
  • Lei do Saneamento Básico
  • Lei dos Recursos Hidricos
  • REURB
  • Código Florestal
  • Convenção da OIT 169 e DF 6040/07
  • Protejam os aquíferos e bacias hídrograficas da Ilha de SC.
  • Demarquem áreas de reciclagem de resíduos sólidos
  • Elaborem projetos de captação e armazenamento de águas das chuvas;
  • Reavaliação local da capacidade de drenagem das águas das chuvas
  • Capacitação em gestão comunitária das águas dos maciços
  • Priorizem a instalação de infraestrutura de saneamento básico individual ou coletiva com subsídios governamentais para recuperação ambiental nas ZEIS ou áreas com população tradicional de baixa renda
Direito Público, Direito Ambiental
Reconhecimento das Comunidades Tradicionais de Pesca Artesanal e
Demarcação de seus Territórios
1. Os projetos de extensão comunitárias a serem pactuados com as instituições serão coordenados por membros designados
2.4. Zoneamento de áreas rurais para implementação de agroecologia;
3.A gestão das UCs incluirá membros das comunidades tradicionais dentro ou no entorno das UCs considerando seus direitos constitucionais
Parcerias com Comissões e Conselhos de Segurança Alimentar, Saneamento, Pesca e Maricultura; Instituições ligadas à Pesca e Maricultura; Departamentos de Engenharia
Autorreconhecimento e
autodemarcação das Comunidades de
Pesca Artesanal na Grande Florianópolis
Membros das comunidades de pesca artesanal estão ameaçados em sua sustentabilidade ambiental, social e cultural por desrespeito às legislações como as demarcações e reconhecimentos de seus direitos preferenciais e territoriais. Na Grande Florianópolis não foram incluídos os Territórios das Comunidades de Pesca Artesanal em seus Planos Diretores não Participativos e outros Planos como o de Mobilidade Aquaviária e Plano de Saneamento Básico e Ambiental estão em fase de implementação e apontam para impacto sem precedentes nos berçários da vida marinha (manguezais), áreas de produção aquícola, águas das Baias onde ocorre pesca artesanal por todas as comunidades tanto na orla insular como na continental. O projeto visa promover o autorreconhecimento e autodemarcação nestas acesso e revitalização da orla; turismo de base comunitária com passeios de barco, condutores ambientais; acesso a caminhos antigos no Maciço do Ribeirão; preservação da arquitetura luso-brasileira e outros patrimônios materiais e imateriais do Distrito, como a tradicionalidade nas práticas de pesca, maricultura, gastronomia de pescados, navegação, comemorações e festejos,
Projetos Interdisciplinares e interinstitucionais que apoiem as comunidades tradicionais de pesca artesanal a elaborarem os registros necessários para acesso ao direito constitucional destas comunidades.
Direito Público
Gestão Pública
Antropologia
Sociologia
Geografia
Pesca
Aquicultura
História
SPU
INCRA
Escola Técnica do Mar
 Inovação para preservação cultural e integração social na cultura das comunidades tradicionais de pesca artesanal
IFSC
Oceanografia
Pesca
Maricultura
Construção Naval
Navegação
Biologia Marinha
Mecanica de motores náuticos
Patrimonio Cultural  Material e Imaterial
Comércio Interno e Exterior
 Turismo de Navegação de Base Comunitaria
 Estudos para reconhecimento e regularização da atividade de passeios e traslados de barcos como atividade tradicional de sustentabilidade das comunidades tradicionais de pesca artesanal e direito preferencial de exploração territorial pelos membros destas comunidades.
Direito Público
SPU
INCRA
Turismo
 Riscos Climáticos
 Orientar as comunidades como solicitar
  • Gestão Participativa – como atuar nos Conselhos:
  • Conselho de Saúde
  • Conselho de Saneamento
  • Conselho de Educação
  • ConselhoTutelar
  • Conselho de Assistência social
  • Conselho de Unidades de Conservação
Conselho dos Povos e Comunidades Tradicionais (implementar)
Geografia
Saneamento Basico
Engenharia
 Projetos alternativos de saneamento básico e ambiental e avaliação do Plano Municipal “desintegrado” de Saneamento Básico
  • descentralizados, priorizados por maior risco de impacto ambiental e social.
  • condizentes com a capacidade de suporte ambiental e social frente a expansão urbana;
  • protejam as águas marinhas da Baías e manguezais – Territórios das Comunidades Tradicionais de Pesca Artesanal, Maricultores Familiares, Extrativistas; berçário da vida marinha.
  • pelo Fórum Distrital após a aprovação da proposição e definida a sua prioridade de implementação nas comunidades de Tapera da Barra do Sul, Caieira da Barra do Sul e Naufragados que estão em andamento e pretendem servir de protótipo para expansão em todas as comunidades que compõe o Fórum de Pescadores (as) da Baías da Grande Florianópolis;2.A gestão participativa dos Territórios Tradicionais das Comunidades de Pesca artesanal objetiva obter os direitos constitucionais assegurados para estas comunidades.2.1 Implementação da metodologia do Projeto Tô no Mapa de (autorreconhecimento e autodemarcação)2.3 Proteção e recuperação ambiental dos territórios marinhos das Baías, em destaque estudos que objetivam impedir o impacto, nas Comunidades Tradicionais de Pesca Artesanal e na Segurança Alimentar e Nutricional dos consumidores, de planos de saneamento que direcionem os esgotamentos finais de Estações de Tratamento de Esgoto para as Baías
  • comunidades, sensibilização e integração das proposições das comunidades de pesca para gestão participativa de seus territórios e posicionamentos legais frente suas demandas. Esta proposição participativa na implementação de políticas públicas que possam salvaguardar as comunidades 3de pesca artesanal, tradicionais desde a colonização açoriana da Ilha de Santa Catarina e seu entorno, visa a manutenção de sua integridade e sustentabilidade e a aplicabilidade da legislação que determina estas demarcações e proteções.
Saúde Pública – Vigilância Sanitária e Ambiental
Engenharia Sanitária Ambiental
Biologia Marinha
Oceanografia
Aquicultura
Sanitária e Ambiental, Biologia, Oceanografia, Aquicultura, Pesca, Saúde Pública, Direito público, Antropologia, Tecnologia da Informação; IPHAN; SPU; ICMBio; IBAMA; INCRA; organizações sociais e movimentos sociais com este objetivo.
 Distrito Lento
 O projeto terá como base o movimento surgido na Itália em 1986. O movimento conhecido por Cidades Lentas, trouxe uma abordagem que dá aos habitantes a portabilidade de tomar o tempo e aproveitar a existência. O movimento começou pela gastronomia e se estendeu para outras questões urbanas como mobilidade, tradição, cultura. No Distrito do Ribeirão da Ilha, a mobilidade urbana requer uma modalização do transporte e revitalização da Rodovia Baldicero Filomeno
Audiências Públicas para informar sobre  os riscos das  mudanças climáticas no Distrito e solicitar medidas protetivas.
Elaborar planos de mitigação de impactos de mudanças climáticas como inundações, deslizamentos de morros, acidificação e subida dos oceanos, ciclones extratropicais, aumento da temperatura do planeta para serem implementados nas comunidades conforme suas características locais.
Turismo de Navegação de Base Comunitária
Mobilidade Urbana com modal de restrição de circulação automóveis
Gastronomia de Pescados e Moluscos.
Condutores Ambientais
Festa do Divino
Festa de Nsa. Sra. Dos Navegantes; Boi-de-Mamão